quarta-feira, 25 de junho de 2008

Episódios da série "The West Wing"

Todos os episódios da série "The West Wing" encontram-se no seguinte endereço:
http://www.surfthechannel.com/show/television/The_West_Wing.html


A razão porque as ligações no blog não funcionam deve-se exclusivamente a uma norma do SurftheChannel, que não permite a hiperligação a um episódio em específico.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Marketing político


Marketing por si só é uma expressão que causa mau impacto na opinião pública, sendo marketing político ainda mais. O marketing político visa esconder algumas características, geralmente, negativas e valorizar ou potenciar outras que sejam do agrado do público (baseadas em estudos de opinião). Sabendo-se que as eleições jogam-se muito na opinião pública as técnicas de marketing encontram-se indissociáveis à campanha eleitoral. Duas das mais conhecidas técnicas são a:


Sondagem e o Soundbite.

A primeira insere-se no campo dos estudos de opinião e é uma forma de o político preparar a mensagem e testá-la antes de ela vir a público durante a campanha. A sondagem dá respostas ao político. Isto é, dá-lhe aquilo que o público quer para desta forma preparar o jogo de charme político. Se a sondagem tiver impacto mediático, pode tornar-se decisiva. Assume duas formas:


-> Através de entrevistas rigorosas (amostra de um X grupo de pessoas com as características Y)

-> Focus group. Reúne-se cerca de dez pessoas numa sala para previamente testar uma ideia geralmente associada à mudança (à partida rompe um ciclo). Testa mensagens e antecipa decisões. É um estudo de opinião que tem valor mediático e, se for bem feito, antecipa o resultado.



(Actualização definitiva)
Matéria "Paulo Portas, o mestre dos soundbites" publicada na edição nº 203 (Março de 2008) da revista Sábado.













O soundbite pertence ao ramo das relações públicas, pois pressupõe uma intermediação jornalística que por sua vez dá credibilidade (intermediação). O soundbite tem que ser curto, muito curto, e repetido. Tem que remeter a ideias-chave de toda uma estratégia de comunicação política. A ideia mais forte do político não se pode resumir a uma boa ideia, o soundbite trabalha para ser algo mais. Um soundbite resume-se em segundos, até porque o espaço mediático é fortemente disputado, o que reduz o espaço de manobra do político. Resume e cria eco no jornalista (ir ao coração). Aquele que vai amplificar a mensagem e a torna universal.




Luis Paixão Martins, responsável pela estratégia comunicativa de Cavaco Silva, revelou que a cara do actual presidente da república obrigou-o a pensar em soluções que a ofuscassem. Não foi de estranhar que Cavaco Silva tenha aparecido nos cartazes de tronco para cima. Dessa forma, a expressão facial austera de cavaco Silva ficava diluída.





Enquadramento do tema na série “Os Homens do Presidente”:

O 21º episódio da 1ª temporada aborda o marketing político. A equipa de Bartlett espera pelos resultados das sondagens (milhares de respostas como amostra). Ao fim de alguns dias, sente-se a satisfação e alivio por terem subido 9 pontos nas sondagens. Na prática significa que as actividades políticas correm melhor do que nunca.

Novamente a comunicação de crise


“Um defeito habitual do homem é não prever a tempestade em tempos de bonança”

Maquiavel


Uma crise prepara-se . Como já foi abordado no primeiro semestre, perante uma crise existem duas formas de reagir:

-> Com verdade e transparência. A crise deve ser encarada como uma oportunidade para a entidade enaltecer algo de positivo enquanto os holofotes estão em cima dela. Quando acontece, evitam-se os lamentos e delineia-se uma estratégia para extrair da situação algo de positivo.


-> Desviando atenções. Aqui se não vale tudo, vale quase tudo. O objectivo final é sempre o mesmo, pôr as pessoas a olhar para outro lado. O desvio pode acontecer criando manobras de bastidores, como vimos anteriormente, consistem em manipular a realidade. Desacreditando o mensageiro, como fez José Sócrates com o jornal “O Público”. O primeiro-ministro criou suspeitas sobre as intenções do mensageiro, instalou a dúvida e deixou o jornal com pouco espaço de manobra para qualquer notícia negativa. Ao se colocar em dúvida as intenções do mensageiro, a mensagem veiculada perde credibilidade.


No livro “Da Gestão de Crise ao Marketing de Crise”, Joaquim Martins Lampreia explica que algumas das habituais questões colocadas pelos jornalistas podem ser aproveitadas para preparar uma crise. Duas questões a título de exemplo:







Enquadramento do tema na série “Os Homens do Presidente”:

No 21º episódio da 2ª temporada ocorre uma sucessão de acontecimentos inconvenientes. Paira a ameaça de que a doença de Bartlett tornar-se-á pública. A equipa de assessores prepara uma estratégia de comunicação eficaz. Sam sugere, “tenho uma doença. Escondi-a, peço desculpa.”.
Para controlar a mensagem, os assessores prevêem as perguntas que a imprensa não resiste em colocar. Todos concordam, o presidente não pode hesitar a responder e terá de manter uma postura firme.
Neste mesmo episódio, Sam prepara a mulher do presidente para esta dar uma entrevista num canal de televisão. Na cave (evitar o corpo de imprensa acomodado na entrada da Casa Branca) faz de entrevistador enquanto que a mulher do presidente responde, sendo avaliada e corrigida por Sam. Já na primeira temporada, mais concretamente no 12º episódio, o presidente ensaia um discurso preparado pela equipa sobre a doença. Suspeitas apontam que a história da esclerose múltipla tornar-se-á publica através de um site de Internet. CJ quer-se antecipar à notícia e falar com a imprensa no dia seguinte de manhã. Como um mal nunca vem só, também Leo é preparado com possíveis perguntas dos jornalistas feitas pelos assessores. Leo dá uma conferência, na qual confessa-se em recuperação do vício que o atormentou numa particular fase da sua vida. Lê um comunicado em que lamenta os danos causados aos próximos. Ao alinhar na transparência e honestidade, Leo esvaziou o assunto.

Campanha negativa




A campanha negativa é uma das técnicas utilizadas pelo marketing político. Nas campanhas negativas um candidato realça os defeitos do adversário ao invés de apresentar o seu programa eleitoral e enaltecer as suas próprias qualidades. É um tipo de campanha política que se caracteriza pela preocupação excessiva de um candidato em expor os pontos fracos do oponente na praça pública. Recorrentes no Brasil e EUA onde têm muito peso nas decisões de voto. Em Portugal não têm tradição. As campanhas partidárias portuguesas enfatizavam as qualidades do candidato, valorizavam as propostas apresentadas e a qualidade das mesmas sem o candidato alimentar guerras paralelas com o adversário (campanha positiva). Isto era assim até ao episódio ocorrido nas eleições legislativas de 2005 que colocaram José Sócrates e Santana Lopes num frente a frente .




A campanha de Santana Lopes, marcadamente negativa, deu a conhecer aos portugueses a face negativa de uma campanha político-partidária. Tudo começou quando um blogue brasileiro lançou o rumor de que José Sócrates e um actor português mantinham um caso às escondidas. A opinião pública teve conhecimento e a campanha de Santana Lopes, não só tomou conhecimento, como adoptou-o e amplificou-o (comício do "gosto de estar no meio de mulheres")

De repente, um rumor passou a ser assunto político e assistimos pela primeira vez no país a uma campanha de âmbito negativo. Na população colocou-se a questão de ter um primeiro-ministro homossexual. O rescaldo da campanha para Santana Lopes revelou-se desastroso. A pergunta impõe-se, estarão os portugueses dispostos a discutir a política para além da política?

Da campanha negativa extraio algumas características que penso serem regra neste tipo de campanha:


-> Um candidato tira proveito de um rumor que pode afectar a imagem do adversário

-> Candidato abdica do espaço próprio para usar negativamente a imagem do adversário


-> Insinuações permanentes ou o chamado “dizer mal” com assuntos privados a serem discutidos na praça pública


-> Pressupõe ataques pessoais ou por via de cartazes (acusação implícita)


-> Presença forte do domínio pessoal no contexto da campanha política



O mais recente caso de campanha negativa teve lugar nas últimas eleições democráticas dos Estados Unidos da América. Obama acusou a adversária, Hillary Clinton, de promover uma campanha negativa.

No outro partido:









imagem retirada da edição nº 778 da revista Visão.



Ligações:

http://dn.sapo.pt/2005/02/07/opiniao/novidades.html

http://causa-nossa.blogspot.com/2005_01_01_archive.html

("Nojeira", o ataque de Vital Moreira a Santana Lopes, demonstra a má recepção da campanha negativa por terras lusas)


Enquadramento do tema na série “Os Homens do Presidente”:

A campanha para escolha do próximo presidente americano ganha contornos negativos. Uma peça a favor do aborto, onde figura o candidato Santos, aparece nos noticiários televisivos. Leo teme que a posição de Santos cause mossa nas intenções de voto. A história ameaça crescer, a equipa de assessores defende o candidato afirmando que a peça é uma distorção e a declaração de Santos aparece fora de contexto. A questão do aborto ataca os dois lados. Santos que aparece como defensor do aborto e Vinnick que também apresenta uma posição favorável mas que não quer comentar publicamente nada para dessa forma não atrair atenções e beneficiar o adversário político. A organização “aliança das mulheres” quer falar com Vinnick. Leo sugere que Santos se reúna com a aliança e discuta sobre a liberdade de escolha feminina. Santos tem mãos um discurso que considera o aborto uma tragédia e que devia ser mais raro do que é, no fundo, existir limites à prática.
Neste episódio, destaco ainda as acusações finais dos candidatos que exemplificam perfeitamente a campanha negativa.
Questionado por Santos acerca da manobra do aborto, Vinnick responde:
- “Eu não tive nada a ver com o anúncio”

Ao que Santos riposta:
- “Não? Foi o seu exército!”


Fuga de informação


A fuga de informação ocorre quando uma fonte, através de um propósito definido, fornece uma informação “confidencial” a um jornalista. Pressupõe um plano de comunicação, pois é do interesse de alguém que a mensagem seja amplificada pela comunicação social.

A fuga de informação encontra-se normalmente associada a uma luta de poderes. A fonte pode recorrer à fuga de informação para:


-> Divulgar um erro de gestão ou acção futura (surpresa) de uma entidade


-> Uma injustiça ou ilegalidade


->
Defender interesses próprios de uma facção em relação a outrem


->
Vingança quando associada a desentendimentos pessoais


No campo político (e no só) a fuga é usada para abrir o apetite. A fonte deixa escapar um comentário propositadamente, pensando que o jornalista a partir dali irá investigar mais sobre o caso levantado. (Pinto da Costa e os pneus com pó branco)

É comum assistir a um líder partidário convocar uma conferência de imprensa marcada para as 8h (hora de telejornal abre possibilidade de entrarem em directo na conferência). Antes alguém ligado a esse ministro diz ao jornalista para fazer uma pergunta sobre um assunto particular ou avança que tal assunto será abordado. O interesse do jornalista está conquistado independentemente de colocar a questão ou não. O jornalista em função do interesse público informar-se-à melhor.


Alguns casos:

O sitio Sportugal causou sensação ao publicar os ordenados dos jogadores do Sporting,mas também por ter publicado, em exclusivo, o despacho que permitiu a reabertura do processo apito dourado.

Endereço que agrega algumas das polémicas do futebol nacional:
http://megafone-casomateus.blogspot.com/2007/01/pj-foi-redaco-do-sportugal-procura-do.html


Caso de Bosingwa. No dia em que despoletavam assuntos menos agradáveis para os adeptos portistas sobre o processo "Apito Dourado", O Jogo avançava em primeira mão que o lateral-direito iria jogar no Chelsea a troco de 20 milhões de euros. A estratégia comunicativa do Futebol Clube do Porto pretendia criar um cenário de conversa mais agradável para os adeptos do FCP que o “negativo” Apito Dourado.





Enquadramento do tema na série “Homens do Presidente”:

É um caso comum. O ministro que fica a saber, através de uma fuga de informação, que vai ser alvo dos jornalistas por ter cometido algum comportamento incorrecto. No dia anterior à saída das notícias nos jornais demite-se. Assim o seu caso deixa de ter tanta importância porque é suplantado pelo mais actual (jornalismo alimenta-se do que é mais actual), neste caso, a demissão. É uma manobra que obriga a comunicação social a desviar o olhar. O 21º episódio da quarta série aborda esse tema. Tudo começa quando um repórter assegura que a Casa Branca está a ocultar um estudo da Nasa. Como se não bastasse, o novato Joe Quincy alerta CJ sobre o lançamento de um livro que poderá causar problemas à administração de Bartlett. Stu Winkle, colunista da secção de mexericos do Washington Post, revela a CJ que Helen Baldwin prepara-se para lançar um livro revelador. Helen teve um caso com o vice-presidente e o pior de tudo é que existem 47 telefonemas com os registos da Casa Branca feitos pelo vice a Helen. O Vice confirma o caso e deixa o cargo à disposição. Prontamente o presidente apresenta-se contra essa posição, porque tal acto iria transparecer "insegurança". Leo prepara a defesa do Vice alegando que Helen “não tem credibilidade” uma vez que vendeu os direitos do livro por milhões e assegura - “posso ajudá-lo”.

O final do episódio traz algumas surpresas. O presidente, aparentemente, aceitou a renúncia do vice. Conclusão que se tira das palavras proferidas por Bartlett “vamos precisar de um novo vice-presidente”. A medida encontrada está em sintonia com a ideia inicial.
Mais uma pequena nota, no episódio 21 da 6ª temporada, o discurso do candidato republicano presume uma fuga de informação, pois refere-se implicitamente à tão bem guardada esclerose múltipla que afecta Bartlett. Ouve-se do candidato “sacrificar tudo em nome da nação” num claro jogo de charme a todos os votantes.


Josh “Eu quebro leis. Eu sou a lei.”

Pseudo-acontecimentos e manobras de bastidores


O espaço mediático é finito. Mas a luta por ele, por vezes, parece não ter fim. Da concorrida disputa, ganha quem apresenta os melhores argumentos. Quero com isto dizer, que só aparece num meio de comunicação social quem apresenta uma estratégia de comunicação marcante ou melhor delineada. Diariamente, chegam às redacções várias informações que pretendem ocupar o restrito espaço mediático. O desafio por quem divulga os acontecimentos é o de atrair os jornalistas, pois à partida, por detrás da divulgação de algum acontecimento existe um interesse subjacente do autor da mensagem. Assim se justifica a existência de pseudo-acontecimentos que pretendem revestir-se de valor mediático e atrair o jornalista. Torna-se essencial saber que informação interessa ao jornalista para o conseguir manter atento.

“Como atrair os jornalistas para mim?”

Um dos meios é exactamente criar factos políticos, baptizados por Daniel Boorstin como “pseudo-acontecimentos”. Por pseudo-acontecimentos entendem-se os acontecimentos que por si só dificilmente apresentam matéria susceptível de ser notícia. São realidades fictícias criadas com o propósito de despertar o interesse do jornalista. O historiador Daniel Boorstin falou pela primeira vez do conceito no livro, The Image: A Guide to Pseudo-events in America e apresentou o pseudo-acontecimento da seguinte forma:


1. Não é espontâneo, mas planeado e produzido com antecedência.


2. É produzido para ser objecto de cobertura mediática, para adquirir visibilidade.


3. Não possui necessariamente relação directa com factos reais: o contexto e os ingredientes da "produção" tornam-se mais relevantes.


4. A
sua relevância decorre sobretudo de ser construído para ser relevante e apresentado como tal.



Vejamos agora alguns casos enquadrados no tema:

Bill Clinton, conhecido pela sua preocupação alarmante com os media, esteve envolvido num escândalo sexual com a estagiária Mónica Lewinsky. Inicialmente o presidente procurou desacreditar o mensageiro.
Perante as provas contrárias, o presidente não encontrou outra solução senão assumir, como mandam os manuais de gestão de crise, o caso com verdade e transparência. Mas o presidente tinha escondida uma estratégia capaz de desviar as atenções do embaraço político e
diminuir o impacto que afectava a sua imagem. De forma a desviar as atenções dos jornalistas e da voraz opinião pública, Bill Clinton mandou bombardear uma aldeia do Sudão. Mais tarde veio-se a confirmar que essa acção não passou de uma manobra de bastidores. Esta acção visava adulterar o auge mediático e minimizar os danos causados com o envolvimento no escândalo sexual. Uma manobra de diversão a fazer lembrar as protagonizadas por Conrad Brean em Wag the Dog (bombardeamento da Albânia).
Aliás Conrad Brean é consultado para desviar as atenções do presidente que também se encontra envolvido num escândalo sexual (sátira a Clinton?).
A obra de Barry Levinson também apresenta uma sátira com resultados práticos…na administração Bush.
Curioso, no mínimo, o paralelismo verificado entre o caso do Sergeant William Schumann e outro ocorrido na administração Bush – Jessica Lynch. Em ambos os casos (fabricados) era importante manter os resgatados em silêncio.




















Os políticos, por regra, não olham a meios para atingir os fins. Criam um conjunto de factos para influenciar a Opinião Pública. Durante a sua governação, George Bush demonstrou astúcia em criar factos políticos. EUA justificaram a invasão no Iraque devido a uma alegada posse indevida de armas de destruição maciça. Veio-se a saber mais tarde, que a decisão polémica era baseada no fabrico de um facto.



Enquadramento do tema na série “Os Homens do Presidente”:

No 12º episódio da quinta série, “Um dia pouco movimentado”, a equipa de assessores depara-se com a ausência de temas para oferecer aos jornalistas. Sem informações, a administração de Bartlett torna-se um alvo apetecível para a investigação dos jornalistas.
Após a conferência de CJ sem material noticioso, um jornalista ameaça CJ com uma história exclusiva no jornal do dia seguinte. O secretismo volta a marcar os passos dos assessores, sobretudo de Toby. Em conversa com o Presidente Bartlett sobre um programa com o objectivo de salvar a segurança social para as futuras gerações, Toby ouve a seguinte declaração “se a nossa conversa vem a público, os dois lados vão enlouquecer”. No rescaldo da conversa Toby vai ter que convencer o influente senador republicano Gaines “sem ninguém saber”. Aparentemente consegue o que quer, mas escapou-lhe por entre os dedos o “sem ninguém saber”. Alguém viu o encontro dos dois e decidiu denunciar o encontro à imprensa. Toby tem pouco tempo para encontrar uma estratégia capaz de solucionar o problema em que se encontra. Jornalista tem em mãos a história do aumento da reforma. Toby avisa o jornalista, “não escrevas essa história”. No entanto demover as intenções do jornalista para ser uma tentativa em vão. Complica-se a tarefa de conseguir o apoio do senador Gaines. Ao sentir que está a prejudicar a política de Bartlett, Toby decide colocar o lugar à disposição. Nem sempre as estratégias resultam, nada é dogmático e influenciar Gaines era importante para criar dinâmicas sociais. Por fim, em conversa com Josh conseguem sentar à mesa o senador democrata Turner para tentar ajustar um acordo bipartidário que beneficie o país.